PS – CÂMARA MUNICIPAL SAI DA APOSC – Associação para Ordenamento da Serra da Cabreira
Em resposta ao comunicado do PS de Vieira do Minho sobre a saída da Câmara Municipal de sócia da APOSC, o Presidente da autarquia reagiu em declarações à Lusa deixando, no entanto, algumas questões por responder.
O Presidente da Câmara diz que “a APOSC já tem autonomia financeira” e, por isso, a autarquia decidiu deixar de ser sócia. Ora, assim sendo, por que razão foi aprovado, em janeiro deste ano, um protocolo de 200 mil euros para a Câmara pagar? Mais, se a Associação tem autonomia financeira, porque afirma o Presidente que a Câmara vai continuar a transferir dinheiro para esta?
Como pode o Presidente da Câmara, em relação à vereadora Ana Ribeiro, afirmar que “foi uma opção política colocá-la à frente da APOSC e é uma opção que vamos manter, porque está a dar muito bons resultados”, se a Câmara Municipal deixou de ser sócia da Associação e, como tal, não tem qualquer participação na gestão da mesma?
Diz o Presidente que “é tudo clarinho como água”. Vejamos então:
· É clarinho como água falar apenas nos 15 sapadores florestais que são funcionários da
APOSC?
· É clarinho como água “esconder” dos vieirenses que são mais de 40, repetimos 40, os
funcionários que recebem salário da APOSC?
· É clarinho como água não se saber o que fazem concretamente todos esses funcionários?
· É clarinho como água não se saber qual o salário dos funcionários?
· É clarinho como água, não se saber quais as regras de contratação destes funcionários?
· É clarinho como água, não apresentar as razões da saída de sócia na reunião de Câmara
Municipal, mesmo depois de questionado pelas vereadoras do PS?
A Presidente da Comissão Política do PS de Vieira do Minho, Vânia Cruz refere que “sobre estas questões e outras colocadas pelo PS nas participações feitas junto do Ministério Público, da Inspeção Geral de Finanças e do Tribunal de Contas, o presidente da Câmara não quer responder, mas o PS não deixará de acompanhar”.
Agricultores e produtores florestais do concelho colocam dúvidas.
Ainda a propósito do trabalho desenvolvido pela APOSC, o PS de Vieira do Minho ouviu
agricultores e produtores florestais do concelho, os quais colocam muitas dúvidas sobre parte do trabalho feito pela Associação, nomeadamente os projetos que a APOSC diz ter aprovados para os 2.000 hectares de baldios. A ser verdade, estes projetos irão reduzir, em muito, a área disponível para a obtenção de subsídios ao pastoreio.
Fica, assim, um ponto de interrogação sobre quais os interesses que estão a ser acautelados com estes projetos que poderão prejudicar os agricultores que necessitam dessas áreas disponíveis para terem acesso a subsídios.
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