Die Apfel promove intervenção psicoeducativa na deficiência mental

A intervenção psicoeducativa é um conjunto de técnicas e estratégias de acompanhamento, com base nas teorias da aprendizagem e desenvolvimento evolutivo. O seu objetivo principal é facilitar e otimizar o processo de aprendizagem, através do desenvolvimento de competências de índole cognitiva e social.

Atualmente, graças aos avanços da ciência, temos uma melhor compreensão das características físicas e neurológicas associadas às diferentes patologias, o que permite “desenvolver protocolos de ação para melhorar a saúde e estratégias educativas diferenciadas e adaptadas/aferidas à forma como as crianças processam a informação. As pessoas com deficiência mental apresentam, com alguma frequência, problemas de linguagem, perceção, atenção, memória, processos executivos e alterações comportamentais. Muitos programas de intervenção precoce e projetos educativos experimentais têm sido desenvolvidos com o intuito de melhorar cada uma dessas funções, assim como a capacidade de aprendizagem nas diferentes fases do ciclo desenvolvimental”, referiu Benedita Aguiar, psicóloga clínica e diretora da Die Apfel.

Benedita Aguiar salientou que “as políticas educativas baseadas na integração e inclusão escolar permitem, por um lado, que muitas crianças com deficiência alcancem níveis educativos antes impensáveis e, por outro lado, que desenvolvam novos valores sociais que minimizam ou eliminam o estigma social associado à deficiência e permitam uma maior integração na sociedade”.

Falar de uma educação e escola inclusivas pressupõe considerar a diversidade pessoal e social, considerar cada um dos seus aspetos individuais e culturais. “É uma escola em devir, que está em permanente alerta relativamente às correntes educativas, às mudanças metodológicas, às reestruturações; enfim, à cultura, às políticas e às práticas educativas que permitem uma intervenção ajustada à diversidade inerente a cada aluno”, terminou Benedita Aguiar.