Die Apfel dinamiza workshop sobre “Intervenção psicoeducativa na deficiência mental”
A Die Apfel dinamizou, na passada semana, o Workshop “Intervenção psicoeducativa na deficiência mental”, uma iniciativa que se dirigiu a profissionais do ensino e formação, que trabalham com população portadora de deficiência mental.
Nestes tempos sem precedentes, o sistema educativo teve que “adaptar e repensar a forma de garantir a aprendizagem por parte de todos os alunos, o que impôs uma capacidade de adaptação rápida, com propostas ágeis que promovessem a integração de todos os alunos”, referiu Benedita Aguiar, psicóloga clínica e diretora pedagógica da Die Apfel.
A inclusão deve ser, sem dúvida, uma das prioridades das ações educativas. A situação atual apresenta desafios para toda a comunidade educativa e um dos perigos mais notáveis é que os alunos com deficiência mental fiquem “para trás”.
Estes alunos apresentam dificuldades consideráveis no funcionamento intelectual, por isso, “aspetos como o processo de ensino-aprendizagem, raciocínio, resolução de problemas, planeamento, pensamento abstrato, julgamento, aprendizagem com a experiência são geralmente negativamente afetados, relativamente aos demais alunos, da mesma faixa etária”, referiu a psicóloga.
Essas dificuldades, por sua vez, têm repercussões no comportamento adaptativo, ou seja, “limitam o funcionamento numa ou mais atividades da vida diária, designadamente: habilidades de autocuidado; habilidades sociais e comunicacionais; habilidades escolares ou profissionais; rotinas de aprendizagem, entre outros”, adiantou Benedita Aguiar.
As deficiências intelectuais “podem ser leves ou mais graves em relação ao funcionamento adaptativo, em áreas conceituais, sociais e práticas, que determinam o nível de apoio necessário para cada aluno. Alunos com formas mais graves geralmente precisam de mais apoio em diferentes contextos. Alunos com deficiência intelectual mais leve podem adquirir algumas habilidades de independência”, referiu Cristina Silva, psicóloga da Die Apfel.
Importa referir que “a maioria dos alunos com deficiência intelectual pode aprender a fazer muitas coisas, sendo que a diferença é que levará mais tempo e esforço, relativamente aos demais alunos da mesma faixa etária”, terminou Cristina Silva.
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