COLIGAÇÃO JUNTOS PELA NOSSA TERRA (PPD/PSD E CDS-PP) FORMALIZADA NA PÓVOA DE LANHOSO
O salão nobre do Theatro Club da Póvoa de Lanhoso foi pequeno para acolher, na tarde
do passado dia 2 de fevereiro, todos aqueles que quiseram testemunhar o ato de
assinatura formal do acordo oficial de coligação entre o PSD e o CDS-PP, partidos que
vão concorrer em conjunto às próximas eleições autárquicas neste concelho sob o lema
“Juntos pela Nossa Terra”.
Para além de militantes e simpatizantes dos dois partidos, estiveram presentes autarcas
e ex-autarcas eleitos pelas duas forças partidárias num evento que foi “apadrinhado”
pelos líderes distritais do PSD, Paulo Cunha, e do CDS-PP, Ricardo Mendes.
Luís Carvalho, em representação da estrutura local do PSD e Carla Góis, em
representação do CDS-PP local assinaram o acordo de coligação que tem como princípio
a integração nas listas candidatas aos diversos órgãos autárquicos de cidadãos indicados
pelos dois partidos, bem como propostas que contribuam para o desenvolvimento
sustentado do concelho.
Abriu a sessão Carla Góis tendo-se referido ao carater inédito desta coligação. “Mais do
que uma aliança política, esta coligação representa um pacto com o futuro para a nossa
comunidade. É a primeira vez que nos unimos com a missão clara de transformar a Póvoa
de Lanhoso num exemplo de sucesso e de desenvolvimento”, disse. A Presidente da
Comissão Política local do CDS-PP continuou a sua intervenção referindo que “a política
só faz sentido quando está em sintonia com a realidade e com as necessidades da
população. Por isso, esta coligação compromete-se desde logo a ouvir, a dialogar e a
trabalhar de forma inclusiva com todos os povoenses”.
Luís Carvalho, Presidente da Comissão Política local do PSD, iniciou a sua intervenção
dizendo que “estamos Juntos Pela Nossa Terra porque queremos apresentar um projeto
político arrojado, mas ao mesmo tempo racional. Ambicioso, mas ao mesmo tempo
realista. Queremos apresentar um projeto político forte para a Póvoa de Lanhoso e para
os Povoenses”. Este dirigente partidário referiu, ainda, que este projeto político assenta
em três pilares fundamentais: o trabalho, as propostas e as pessoas. E concretizou
dizendo que a Póvoa de Lanhoso precisa de um “Executivo Municipal que faça mais, que
concretize mais, que execute mais, que trabalhe mais e que cumpra mais”. Numa crítica
velada ao executivo socialista, Luís Carvalho referiu-se ainda à “falta de investimento
estruturante no concelho neste mandato autárquico”.
Seguiram-se as intervenções dos líderes distritais das duas estruturas partidárias. Paulo
Cunha e Ricardo Mendes alinharam pelo mesmo diapasão. Referiram que a Póvoa de
Lanhoso é uma aposta séria para ganhar as próximas eleições autárquicas. Porque tem
a melhor candidata e porque, em devido tempo, irá apresentar o melhor projeto. E esta
vontade de conquista não é para terem mais uma Câmara Municipal na contabilidade
nacional. Mas por entenderem que a Póvoa de Lanhoso e os povoenses merecem que o
concelho seja gerido de forma diferente, com mais proximidade, com mais concretizações
positivas, com mais rigor, com uma aposta clara nas políticas de juventude, com medidas
concretas de apoio social, com ações que potenciem melhores cuidados de saúde e um
acesso privilegiado à educação.
Mas a intervenção mais esperada era a de Fátima Alves, a Engenheira Civil que se
propõe “calçar as galochas” para concretizar obras estruturantes para o concelho. “O
objetivo desta coligação é ser uma alternativa forte, credível, coesa e que acrescente
valor. O objetivo é unir esforços e recursos das duas forças políticas, com uma história
de partilha, para conquistar a liderança da Autarquia… propomo-nos apresentar um
programa de governação equilibrado, abrangente e focado na eficiência. Propomo-nos
apresentar equipas candidatas aos diversos órgãos autárquicos compostas por pessoas
competentes, disponíveis e de reconhecido mérito social. Será a força desta coligação
que nos transmitirá a energia necessária para superar os desafios e transformar o nosso
concelho”, disse.
E Fátima Alves continuou a sua intervenção apontando o dedo ao executivo socialista.
“Nos últimos 3 anos assistimos à regressão do nosso concelho, com uma gestão alienada
a promessas não cumpridas, a decisões ineficazes… Os nossos adversários, que
ocupam circunstancialmente o poder, têm-se limitado a fazer gestão corrente e a
organizar pequenos eventos, o que nos deixou parados no tempo. O nosso concelho não
pode continuar a perder mais oportunidades por falta de visão, de estratégia e de
compromisso. O tempo de estagnação e da resignação tem de ficar para trás. A Póvoa
de Lanhoso merece mais. Muito mais do que promessas vazias”, concretizou.
Fátima Alves concluiu a sua intervenção dizendo que não será candidata contra ninguém.
“O meu compromisso é com a Póvoa de Lanhoso e com os Povoenses”, referiu para
acrescentar que “chegou a hora de mostrar que a verdadeira força do nosso concelho
está na união de todos. Só juntos, somando ideias, esforços e vontades, conseguiremos
superar os desafios e construir o futuro em que acreditamos”.
A candidata da coligação “Juntos pela Nossa Terra” já está no terreno e pretende visitar
todos os povoenses nas suas casas nos próximos meses.
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